sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

"Big Brother Brasil, um programa imbecil" (Antônio Barreto)



Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O que é Ética?




Hoje, vindo para o trabalho, ouvindo as noticias no radio teve algo que me chamou muito a atenção. Um rapaz falou em seu documentario que os políticos são completamente anti-éticos. Até ai tudo bem, mas me surgiu as seguintes questões: O que é ética? / Somos éticos? / É ético julgar?
Vamos por partes...

1) O que é Ética?
Segundo o dicionário é uma pessoa de caráter. Bom, tudo bem novamente...

2)É Ético julgar?
Enfim, a ética é julgamento do caráter moral de uma determinada pessoa. Belez...

3) Somos Éticos?
Na minha opinião ai está a questão. Para falarmos sobre ética, creio que devemos observar no nosso âmago do estômago. Como falamos facilmente que uma pessoa não tem ética enquanto nós mesmo estamos furando uma fila, pegando um "troquinho" a mais dado errado e saindo com sorriso no rosto... dentre tantos um fato visto nesse sábado me chamou MUITO a atenção.
Em pleno largo da ordem, próximo às 15hrs de sábado, aguardando uma amiga, vejo algo realmente intrigante... bem, vamos por partes, como dito anteriormente...

Normalmente se vê muito em igreja se falar sobre conceitos de ética e conduta. Pois bem, que devemos dar atenção aos necessitados e menos afortunados. Ótimo.

Aí chegamos ao ponto, como dito, estava no largo da ordem, próximo ao cavalo babão, quando presencio a uma cena no mínimo contraditória. Um rapaz necessitado de apoio e menos afortunado foi pedir algo para comer na escadaria da igreja que por ali se encontra, uma moça, que pelo que se pode observar trabalha na mesma, ignora o "ser" e se dirige a terceiros no local soltando a seguinte pérola: "por isso estudei, para não ficar nesse estado deplorável. Alguém pode me ajudar a retirar esse 'troço' dali? A missa ja esta para iniciar e o padre vai ficar louco!"

Deixo cada um com sua reflexão, mas creio que esse seja um assunto do qual nunca teremos um valor definitivo.


"O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete." Aristóteles

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Arruda ao molho madeira

Passa dia, vem dia... as noticias cada vez são menos agradáveis. O pior, em minha humilde opinião, é ter que engolir tudo e mais um pouco, sem nada poder fazer.

Pensemos que Brasília seja um restaurante, o congresso nacional uma bandeja e nosso querido Arruda o prato do dia. Coloquemos a imprensa como garçom, e nós, meros mortais, os clientes contentes.

Agora que já temos os personagens, que tal um conto de fadas? Vou ter meu momento Lucas Silva e Silva, quem tiver interesse, sinta-se convidado ao mundo da Lua.

"Arruda ao molho madeira"

Era uma vez um pobre rapaz, que se chamava Eleitor.



Um belo dia foi a um restaurante, com belos garçons falando do melhor prato da casa...


Então resolveu seguir a sugestão do garçom e escolheu o "Arruda ao molho madeira"...




O final, todo mundo ja sabe né não?