segunda-feira, 26 de março de 2012

“De que adianta achar o culpado se o problema continua sem ser resolvido”. Fernando Lapolli


Você admite seus próprios erros? Quando algo sai errado você não coloca a culpa no outro? Você encara um problema como um desafio e busca solucioná-lo ou como uma barreira difícil de transpor?


Todos nós enfrentamos problemas pessoais e profissionais em nosso dia-a-dia. Mas, você já notou como algumas pessoas reagem quando algo dá errado? Procuram por um culpado.


Os acusadores de plantão, sempre alertas, investem a sua energia e tempo em provocar discussões sobre o ocorrido ao invés de ajudar na busca da solução para o problema.


Quando se culpa o outro, transfere-se para este toda a responsabilidade do que está acontecendo. Ao pensar que o outro está errado você estará se fechando a si mesmo e ao outro. Com esta atitude as possibilidades de diálogo diminuem e ao invés da busca por uma solução, gera-se um outro problema - um conflito.


Em nossas vidas, é fundamental compreendermos que a culpa não pertence a uma determinada pessoa. Esta é a via mais fácil de se tirar um peso de suas costas sem resolver a questão. Quando transferimos simplesmente a culpa para o outro (algo que normalmente fazemos com quem amamos) não temos a noção de quanto isso pode machucar e diminuir a pessoa.


Vamos pegar como exemplo a vida de Hitler. Todos nós temos a imagem dele como ditador, louco, doente, assassino... Mas devemos sempre levar em consideração a vida que ele teve até atingir este patamar! Ou seja, ele não é o único culpado, existe sim toda uma subjetividade (pessoas que o rodearam e desenharam sua personalidade ao passo natural da vida).


Não sei, posso estar bem errado, mas não consigo acreditar que possa existir um único culpado para uma situação que precise ser resolvida. Normalmente quando paramos e refletimos vemos que temos nossa parcela.


Em resumo: Não culpe, converse para tentar solucionar a questão. Apontar o dedo e tirar seu peso é o caminho mais fácil, porém também o mais tortuoso.


Ninguém é o juiz de ninguém.