segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

EmCena



Vivo Procurando meu papel

Não sei ao certo se serei protagonista ou coadjuvante... ou ainda platéia...

Os textos não chegam a minha mão, ainda estou em testes...


Mas não desanimo!

As vezes podemos interpretar errado as necessidades de nossas vidas. Nem sempre o protagonista é o mocinho, como pode muito bem o coadjuvante ser o mais lembrado... o que realmente temo é ser platéia.

Triste fim, a meu ver, passar a vida inteira assistindo, rindo dos outros... Não seria muito melhor estar em cena, arrancando risos de espectadores?


Algumas pessoas aceitam a vida de platéia com grande facilidade, pois acham mais fácil falar das peças dos outros a tentar ter uma... isso é triste...

Creio que seja muito importante termos espectadores... mas acho que uma platéia com experiência na arte de viver teria criticas mais relevantes, melhor elaboradas. Meu medo não é em ser platéia, mas sim em ser APENAS platéia...


Lute!
Viva!


Leia seu texto!

Pois como diria Chaplin, "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."




quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carta do adeus... (carta a muito escrita, quase esquecida)




Bela Flor que lhe ofereço, doce como mel, delicada feito seda. Não escondo sentimentos, não retenho afáveis carinhos, apenas me esquivo, pois esse sou eu.

Não guarde os maus momentos, esses tente esquecer, pois foram poucos. Do belo não releve espinhos, sim o que for doce.

"Acende uma vela para Deus e outra pro Diabo. Agradeço, você não se interessa mais por mim."

Dos momentos raros de prazer, guardarei com muito carinho em meu peito, a nova cicatriz que se fez.

Se lhe dói essas palavras, me perdoe, apenas transcrevo o que há tempos minha alma berra e se cala na garganta, essa monstruosa e tenebrosa parede que se formou para segurar meus sentimentos...

Passar bem.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

nossos enganos...



Muitas vezes cremos ter apoio incondicional...
Na destreza de uma amor mutuo...
Da sagacidade do imoral...

Muito erramos. Demasiados erros assombram nosso passado e sorriem para um incerto futuro.

Podemos temê-lo?
Devemos repudiá-lo?

Duvidas assombram, pessoas nos olham como animais, monstros em nossas mentes afloram...

Da maciez dos campos em sonhos, me vejo recluso ao silêncio.