Estava eu sentado ao fundo do Interbairros II quando não resisto e escuto a história de duas mulheres sentadas ao meu lado. Sei que isso é feio, mas foi difícil resistir.
Pois bem, como disse, estava ali, quietinho matutando sobre a vida quando duas mulheres sentam ao meu lado e iniciam um diálogo. Irei me referir a elas como C1 e C2 para facilitar na oratória...
C1 - Menina, não aguentava mais as puladas de cerca do meu marido, não sabia o que deveria fazer!! Resolvi pedir uma palavra do pastor...
C2 - E como foi?
C1 - Então, depois que contei para ele o quanto meu marido me traía e o quanto estava difícil de aguentar a situação ele me perguntou se meu marido costumava usar terno. Eu disse que não, pois no culto ele vai como camisa social e calça jeans, mas de terno não e o trabalho dele não exige um ar tão formal.
C2 - Mas como assim? Por que terno?
C1 - Então, na hora também estranhei, mas ai ele me explicou e ficou tudo muito claro. Ele me disse para começar a levar ele no culto de terno e gravata e para que no momento em que ele fosse se arrumar para sair era para eu fazer o meu papel de mulher, o ajudando a se arrumar e principalmente, dar o nó em sua gravata.
C2 - Nó na gravata? Como assim?
C1 - Isso mesmo, nó na gravata. Isso tem que ser feito pelo menos uma vez por semana e na hora que eu dou o nó tenho que mentalizar: "tá amarrado em nome de Jesus!" Menina, depois disso meu marido mudou tanto!!
C2 - Sério? Que legal! É de se pensar em também colocar o sinto e amarrar os sapatos, dai amarra 4x em uma só!
Fim.
Obviamente me doeu o estomago de tanto rir no primeiro impacto, mas ao mesmo tempo me da uma dor tremenda de ver até que ponto vai o ser humano...
Enfim, Seria então a gravata uma forma de mandinga no mundo evangélico? Qual a diferença em dar nó na gravata ou amarrar a boca de um sapo?
Realmente não entendo...
HIHAUSHAIUSHAUIHAUIHUSAIHUIAHUAHUISAHUI
ResponderExcluirÉ rir pra não chorar!