quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Carta do adeus... (carta a muito escrita, quase esquecida)




Bela Flor que lhe ofereço, doce como mel, delicada feito seda. Não escondo sentimentos, não retenho afáveis carinhos, apenas me esquivo, pois esse sou eu.

Não guarde os maus momentos, esses tente esquecer, pois foram poucos. Do belo não releve espinhos, sim o que for doce.

"Acende uma vela para Deus e outra pro Diabo. Agradeço, você não se interessa mais por mim."

Dos momentos raros de prazer, guardarei com muito carinho em meu peito, a nova cicatriz que se fez.

Se lhe dói essas palavras, me perdoe, apenas transcrevo o que há tempos minha alma berra e se cala na garganta, essa monstruosa e tenebrosa parede que se formou para segurar meus sentimentos...

Passar bem.

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